Quem conhece Hitchcock por causa de Psicose (1960) pode se decepcionar bastante com esse filme. Ele tem muito mais de romance do que de suspense.
A história é baseada no Livro de Francis Iles chamado “Before the Fact”. Lina (Joan Fontaine) é uma garota do tipo certinha que tem uma vida confortável, até luxuosa. Logo na primeira cena ela conhece Johnny (Cary Grant) que mais tarde vai acabar roubando seu coração. Mas com o tempo ela vai conhecendo de verdade com quem ela se casou e muitas dúvidas vão surgindo.
Hitchcock sempre valorizou muito um bom roteiro, mas nesse filme fica muito a desejar. Com certeza se deve ao fato de que as filmagens começaram com um roteiro ainda inacabado. Claro que isso também afeta o desempenho dos atores, não é nada fácil entrar no papel sem conhecer realmente a intenção de determinado personagem.
A história é baseada no Livro de Francis Iles chamado “Before the Fact”. Lina (Joan Fontaine) é uma garota do tipo certinha que tem uma vida confortável, até luxuosa. Logo na primeira cena ela conhece Johnny (Cary Grant) que mais tarde vai acabar roubando seu coração. Mas com o tempo ela vai conhecendo de verdade com quem ela se casou e muitas dúvidas vão surgindo.
Hitchcock sempre valorizou muito um bom roteiro, mas nesse filme fica muito a desejar. Com certeza se deve ao fato de que as filmagens começaram com um roteiro ainda inacabado. Claro que isso também afeta o desempenho dos atores, não é nada fácil entrar no papel sem conhecer realmente a intenção de determinado personagem.
O final original (o que eu prefiro) que é o final no livro seria diferente: na cena final o leite realmente mataria Lina, ou seja, o lindinho do Cary Grant seria um assassino, mas antes Lina escreveria uma carta contando tudo para sua mãe e pediria para seu marido colocar no correio. Mas na época as coisas iam por outro rumo. Os produtores não aceitaram que Cary Grant fosse um mal caráter!
O filme tem muitas sacadas interessantes. A música comunica sensações, no começo sempre é aquela música doce, suave e alegre, mas com passar do tempo ao descobrir coisas sobre Johnny a música começa a ser mais melancólica e insinuadora.
O filme tem muitas sacadas interessantes. A música comunica sensações, no começo sempre é aquela música doce, suave e alegre, mas com passar do tempo ao descobrir coisas sobre Johnny a música começa a ser mais melancólica e insinuadora.
A aparência dos personagens também muda com o decorrer do filme, Johnny vai aparecendo com menos luz, dando um ar de sombrio. Já Lina, com o passar do tempo vai ficando cada vez mais bonita e cada vez menos com seus óculos. E isso pode gerar a ideia errada, afinal ela vai ficando cada vez mais neurótica, a aparência dela deveria mostrar isso. Mas pode-se entender que queriam mostrar como sua paixão obsessiva e vulnerabilidade vai tomando conta da personagem.
O cenário também, que no começo é bem iluminado, vai ganhando pouca luz e mais sombras. Alias, Hitch brincou bastante com a luz, chegando até a colocar uma lâmpada no copo de leite supostamente envenenado.
Joan Fontaine ganhou o Oscar de melhor atriz por esse filme, e alias foi a única a ganhar em um filme de Hitchcock. Mas não acho merecido, muitos acreditam que isso aconteceu como uma forma de se redimir por outro filme dela com o Hitchcock, Rebecca.Cary Grant está com o charme de sempre. Ele soube equilibrar os momentos cômicos e dar lugar a expressões sérias nos momentos certos.
Joan Fontaine ganhou o Oscar de melhor atriz por esse filme, e alias foi a única a ganhar em um filme de Hitchcock. Mas não acho merecido, muitos acreditam que isso aconteceu como uma forma de se redimir por outro filme dela com o Hitchcock, Rebecca.Cary Grant está com o charme de sempre. Ele soube equilibrar os momentos cômicos e dar lugar a expressões sérias nos momentos certos.
Bom, Hitchcock não vive só de suspense, então se você gosta de romance com uma pitada de paranoia vai gostar desse filme.
Veja nosso vídeo:
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