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Mostrando postagens de março, 2016

Filmes com Crianças

Apesar de pequenos, as crianças não ficam de fora. Com sua inocência e compreensão, elas veem as coisas de maneira diferente e acabam ensinando os adultos valores que se perderão no meio da tarefa de crescer. Fizemos uma lista com 10 filmes onde as crianças são primordiais. O Menino e o Mundo (2013)   O Menino e o Mundo é uma animação brasileira indicada ao Oscar de melhor animação. O filme de Alê Abreu faz críticas a sociedade só que do ponto de vista de Cuca, o menino do título. Quando o pai de Cuca precisa sair da pequena aldeia onde mora com a família para ir procurar emprego na cidade grande, o menino não aguenta e vai atrás dele. Nessa jornada ele passa pelas fazem da produção das roupas desde da plantação de algodão, assim ele vai descobrindo aos poucos o mundo, que vai ficando cada vez mais encardido. Só para você não se assustar quando for assistir, o filme é em português, mas falado de trás pra frente, por isso é praticamente um filme mudo. Veja o trailer:

Livro VS. Filme – Testemunha de Acusação

O filme de 1957 dirigido por Billy Wilder foi baseado no conto “Testemunha de Acusação”, escrito pela Dama do Crime, a escritora britânica: Agatha Christie. Acredito que o nome dispensa apresentação. Mas só pra você não ficar “boiando” gostaria de dizer que ela escrevia histórias de detetives e das boas, romance policial. Ela criou personagens como: Hercule Poirot, Miss Marple e o casal Tommy e Tuppence. Sinopse: Leonard Vole é acusado de assassinato. A vítima é uma velha rica que aparentemente se apaixonou por ele a ponto de coloca-lo no testamento. O advogado, o senhor Mayherne (no livro) ou Wilfrid (no filme) , está com dificuldades em construir a defesa porque todos os fatos parecem apontar para Leonard. Mas talvez haja esperança, a esposa o viu chegar em casa antes da hora do crime. Mas quanto vale o testemunho de uma esposa amorosa? Livro x Filme Criar um filme a partir de um livro não é tarefa fácil, geralmente o problema é que o livro tem muito mais es

Quando Fala o Coração (1945)

“A culpa não está nas estrelas, mas em nós mesmos.” Shakespeare A frase logo no início do filme serve para deixar claro que o comportamento humano não vem do acaso. Logo depois vem uma explicação que o filme é sobre a psicanálise, ciência que “exorciza” os demônios interiores. Hitchcock sempre se interessou por Psicologia. Prova disso encontramos mais tarde em Psicose (1960), no filme que inovou a retratação de assassinos, dando uma justificativa psicológica aos crimes que ele cometia. Esse filme buscou mostrar com seriedade a psicanálise e de certa forma mostrar como ela funciona. E em busca de mostrar os sonhos como são realmente, chamou o grande artista Salvador Dalí para fazer as sequências de sonho. Geralmente os sonhos nos filmes eram feitos de forma confusa, desfocada, tremida, mas nesse o diretor queria mostrar o sonho em plena luz do dia. O filme conta a história de Constance Peterson (Ingrid Bergman), uma psiquiatra inteligente e que condena

Livro VS. Filmes - Marnie

As pessoas reclamam muito quando um livro é adaptado para o cinema. É aquela velha história: “O livro é melhor...” ou “Não acontece assim no livro...”. Claro que quando a gente conhece primeiro o livro e temos muito apego a ele acaba ficando difícil aceitar algumas mudanças. Mas deve se levar em conta que o livro e o filme são meios de comunicação completamente diferentes, por isso que algumas mudanças são necessárias. Uma boa adaptação terá a essência do original, mas de forma mais visual e menos literária. Por isso tive a ideia de fazer de vez em quando uma postagem comparando o livro com o filme. O primeiro da lista: Marnie (1961), escrito por Winston Graham e Marnie (1964) filme dirigido por Alfred Hitchcock (o filme já tem um texto aqui no blog: http://voltandoaosclassicos.blogspot.com.br/2016/02/marnie-confissoes-de-uma-ladra-1964.html ). Sinopse: Marnie é uma mulher de 23 anos, bonita e inteligente, mas dotada de uma personalidade histérica. Ela rouba, usando de tod

Filmes em Preto e Branco fora de época

Apesar do que muitos pensam, os filmes coloridos surgiram muito antes, logo no começo do cinema. George Mèlies pintava seus filmes quadro por quadro. Vários filmes em preto e branco mudos foram pintados com a intenção de mostrar mais azulado quando noite e mais amarelado quando dia. Por exemplo o filme alemão “Nosferatu” (1922), em uma cena a mulher está deitada com a luz da vela acesa, tudo está pintado de amarelo, vem um vento que apaga essa vela, então tudo fica azul. Mas a empresa responsável por colorir os filmes cuidando de cada objeto separado da maneira que conhecemos hoje, a Technicolor, surge na década de 30, vemos um exemplo de colorir bem sucedido no clássico de Walt Disney: Branca de Neve e os sete anões, 1937. Nos anos 40 e 50 os musicais foram os principais a serem coloridos, geralmente com cores vibrantes. Nos anos 60, boa parte dos filmes deixaram o preto e branco pelo colorido e alguns anos depois tudo já era colorido. Mas existem filmes que usam o preto e bra

O Artista (2011)

Os filmes mudos são uma das coisas mais lindas do cinema. Nada contra o cinema falado, mas o cinema é arte, está aí para mais mostrar do que falar. Hitchcock sempre dizia que uma imagem fica mais gravada na mente de quem assiste do que algo dito, prova disso foi o diretor ter usado muito mais “mostrar” em seus filmes, mas não estamos aqui pra falar de Hitchcock, ou estamos? Bem, não exatamente. Vamos lá! O Artista é simplesmente um clássico com cara de clássico que homenageia os clássicos. Nele é usada a forma mais simples de cinema, montagens, íris abrindo e fechando a imagem e enquadramentos simples, mas é exatamente isso que o torna excepcional, as vezes é bom relembrar suas origens, afinal o cinema tem ficado cada vez mais apelativo. Vamos a sinopse: Duas pessoas apaixonadas, George Valentim ( Jean Dujardin ), o ator mais famoso do momento e Peppy Miller (Berènice Bejo), uma desconhecida que sonha e ser uma grande atriz. O caminho dos dois depois de se cruzar acaba percor