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Mostrando postagens de 2016

As Mães nos Filmes de Hitchcock

Hitchcock tinha muitas fobias, e elas ajudaram o diretor a virar o mestre do suspense, porque ele sabia bem como era se sentir nervoso ou assustado. Seus filmes tem características especificas, como o homem errado sendo acusado, os “macguffins” que eram coisas insignificantes que só estavam na tela pra ajudar a história andar e também as mães controladoras. Que tal comemorar o dia das mães de maneira não convencional vendo esses filmes sobre relacionamentos entre mãe e filhos para entender que sua mãe não é tão paranoica assim. Interlúdio (1946) O filme conta a história da filha de um nazista, Alicia (Ingrid Bergman), que não concorda com os princípios do pai e acaba em uma missão com a ajuda de um espião chamado Devlin (Cary Grant) para descobrir o que Sebastian (Claude Rains), um velho amigo da família e o grupo de nazistas estão aprontando. Mas Sebastian tem uma mãe bem cruel, Madame Sebastian (Leopoldine Konstantin) . Ela controla tudo na vida dele, principal

Chaplin sem Carlitos: 4 filmes no Youtube para ver

Hoje seria o aniversário de um grande gênio do cinema, o homem “de uma banda só” que dirigia, escrevia, atuava (às vezes em mais de um papel) e fazia a trilha sonora, criando pura poesia com um toque de crítica nos seus filmes, ninguém mais ninguém menos que Charlie Chaplin. Para aproveitar o final de semana que tal assistir os filmes dele? Mas o mais interessante, que tal conhecer seus filmes em que ele não foi Carlitos? Muito gente acha que ele não fez nenhum filme sem o personagem, mas separamos aqui  4 filmes sem o conhecido vagabundo, filmes que talvez você ainda não tenha visto: Monsieur Verdoux O filme conta a história de uma versão do Barba Azul, ideia que surgiu de uma conversa de Chaplin com Orson Welles. Um homem fracassado que perdeu tudo por causa de sua demissão do banco depois de anos de trabalho precisa achar uma maneira alternativa de sustentar seu filho e sua esposa que não anda. A solução foi conquistar mulheres mais velhas e ricas, casar com

A GAROTA QUE SABIA DEMAIS (1963)

“A Garota que Sabia Demais” ou “Olhos Diabólicos” é um filme italiano/americano dirigido por Mario Bava. Nesse filme o diretor cria um novo gênero de filme, o Giallo. Em italiano, Giallo significa amarelo, e é uma referencia aos livros policiais e de suspense publicados sempre com uma capa amarela na Itália. O Giallo é uma mistura de filme policial com suspense. (veja mais sobre o gênero em: http://www.tudosobreseufilme.com.br/2015/06/o-que-e-o-giallo-italiano.html ) A história é de uma americana chamada Nora (Leticia Roman) que ama ler histórias de assassinatos. Ela viaja para a Itália e lá ela ficaria hospedada junto com uma amiga da família, Ethel, mas acontece que ela está muito doente, e apesar do cuidado do médico Marcello (John Saxon) a mulher morre. Isso só desencadeia acontecimentos extraordinários e Nora se vê em uma história real de assassinato e luta para descobrir a verdade. O filme tem duas versões, por isso dois nomes. “A Garota que Sabia Demais” é a ver

Filmes com Crianças

Apesar de pequenos, as crianças não ficam de fora. Com sua inocência e compreensão, elas veem as coisas de maneira diferente e acabam ensinando os adultos valores que se perderão no meio da tarefa de crescer. Fizemos uma lista com 10 filmes onde as crianças são primordiais. O Menino e o Mundo (2013)   O Menino e o Mundo é uma animação brasileira indicada ao Oscar de melhor animação. O filme de Alê Abreu faz críticas a sociedade só que do ponto de vista de Cuca, o menino do título. Quando o pai de Cuca precisa sair da pequena aldeia onde mora com a família para ir procurar emprego na cidade grande, o menino não aguenta e vai atrás dele. Nessa jornada ele passa pelas fazem da produção das roupas desde da plantação de algodão, assim ele vai descobrindo aos poucos o mundo, que vai ficando cada vez mais encardido. Só para você não se assustar quando for assistir, o filme é em português, mas falado de trás pra frente, por isso é praticamente um filme mudo. Veja o trailer:

Livro VS. Filme – Testemunha de Acusação

O filme de 1957 dirigido por Billy Wilder foi baseado no conto “Testemunha de Acusação”, escrito pela Dama do Crime, a escritora britânica: Agatha Christie. Acredito que o nome dispensa apresentação. Mas só pra você não ficar “boiando” gostaria de dizer que ela escrevia histórias de detetives e das boas, romance policial. Ela criou personagens como: Hercule Poirot, Miss Marple e o casal Tommy e Tuppence. Sinopse: Leonard Vole é acusado de assassinato. A vítima é uma velha rica que aparentemente se apaixonou por ele a ponto de coloca-lo no testamento. O advogado, o senhor Mayherne (no livro) ou Wilfrid (no filme) , está com dificuldades em construir a defesa porque todos os fatos parecem apontar para Leonard. Mas talvez haja esperança, a esposa o viu chegar em casa antes da hora do crime. Mas quanto vale o testemunho de uma esposa amorosa? Livro x Filme Criar um filme a partir de um livro não é tarefa fácil, geralmente o problema é que o livro tem muito mais es

Quando Fala o Coração (1945)

“A culpa não está nas estrelas, mas em nós mesmos.” Shakespeare A frase logo no início do filme serve para deixar claro que o comportamento humano não vem do acaso. Logo depois vem uma explicação que o filme é sobre a psicanálise, ciência que “exorciza” os demônios interiores. Hitchcock sempre se interessou por Psicologia. Prova disso encontramos mais tarde em Psicose (1960), no filme que inovou a retratação de assassinos, dando uma justificativa psicológica aos crimes que ele cometia. Esse filme buscou mostrar com seriedade a psicanálise e de certa forma mostrar como ela funciona. E em busca de mostrar os sonhos como são realmente, chamou o grande artista Salvador Dalí para fazer as sequências de sonho. Geralmente os sonhos nos filmes eram feitos de forma confusa, desfocada, tremida, mas nesse o diretor queria mostrar o sonho em plena luz do dia. O filme conta a história de Constance Peterson (Ingrid Bergman), uma psiquiatra inteligente e que condena

Livro VS. Filmes - Marnie

As pessoas reclamam muito quando um livro é adaptado para o cinema. É aquela velha história: “O livro é melhor...” ou “Não acontece assim no livro...”. Claro que quando a gente conhece primeiro o livro e temos muito apego a ele acaba ficando difícil aceitar algumas mudanças. Mas deve se levar em conta que o livro e o filme são meios de comunicação completamente diferentes, por isso que algumas mudanças são necessárias. Uma boa adaptação terá a essência do original, mas de forma mais visual e menos literária. Por isso tive a ideia de fazer de vez em quando uma postagem comparando o livro com o filme. O primeiro da lista: Marnie (1961), escrito por Winston Graham e Marnie (1964) filme dirigido por Alfred Hitchcock (o filme já tem um texto aqui no blog: http://voltandoaosclassicos.blogspot.com.br/2016/02/marnie-confissoes-de-uma-ladra-1964.html ). Sinopse: Marnie é uma mulher de 23 anos, bonita e inteligente, mas dotada de uma personalidade histérica. Ela rouba, usando de tod